sábado, 1 de dezembro de 2018

Da teoria à crítica

Para além dos ensaios críticos, das relações a partir das teorias e das diversas configurações presentes na produção estética, há situações em que nos deparamos com um objeto - que nem pode ser classificado facilmente, talvez pelo fato de ser algo ainda a ser pensado e elaborado sob outro paradigma - que desafia os conceitos disponíveis assim como apreciações a partir do senso comum.
Um desses casos pode ser visualizado/assistido/lido no link abaixo disponível neste mesmo blog.

Ni una sola palabra de amor

http://criticaliterariaufpel.blogspot.com/2013/10/blog-post.html

Com base no material discutido e também em outras leituras que considerar adequadas, tente elaborar uma possível classificação do objeto em pauta, procurando explicar as bases do seu entendimento. Deixe claro em que corrente(s) da crítica literária sua leitura está amparada.
Afinal, se trata de um filme [apesar de não haver um roteiro preparado], de uma peça dramática [mesmo sem uma intencionalidade artística da gravação original], de uma mera provocação/anedota; enfim, organizar algo disponível no âmbito da história e da cultura é suficiente para que uma obra exista?
Prestem atenção que a gravação não foi alterada para a produção do vídeo

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

O [suposto] perigo da literatura

A literatura representa um perigo - muitos afirmam em contextos diferentes. Esse dito pode partir daquele que defende a produção literária como transformadora de forma positiva, como para aquele que condena as mudanças, responsabilizando a produção artística como fundamental para os problemas existentes. Em ambos os casos, pode haver uma deturpação do sentido da literatura e de sua função social [também na direção de sua função humanizadora, como prescreve Antonio Candido]. Esse problema pode se situar no apagamento das responsabilidades coletivas ao atribuir ao elemento artístico um poder que (talvez) ele não possua. O que sustenta a sua crítica e o seu elogio é o próprio significado simbólico que a literatura carrega consigo: como expiatória para justificar as decisões já tomadas - e ainda não totalmente diluídas e aceitas sem algum comprovação que não implique um conflito com as consciências individuais - e como motivadoras para mobilizar ainda mais um movimento em curso, em uma tentativa de mobilizar os grupos sociais na direção de si e de suas contradições. Em ambos os casos a literatura pode ser perigosa... mas apenas como potencial que depende do movimento maior da sociedade. E esse "apenas" é bastante significativo, posto que existe a censura sobre a arte e a literatura como forma de "controle", como se controlar a produção artística garantisse a permanência ou a transformação por si só.

Para refletir sobre essa problemática, acesse o link do blog de Crítica Literária em que consta um texto sobre a queima de livros:
http://criticaliterariaufpel.blogspot.com/2017/07/queimem-os-livros-bradam-os-pensamentos.html

Leia, na sequência, a seguinte citação de um texto de 1984, de Artur Danto, que discute sobre o descredenciamento filosófico da arte.

O objetivo é articular a questão da literatura em sua materialidade linguística [abordagem formalista e estruturalista] com a processo histórico e cultural a com base nos textos sobre literatura e sociedade. Procure, para tanto, apresentar um exemplo de uma obra que poderia ser "transformadora", apresentando os motivos da sua escolha.


"Em seu grande poema sobre a morte de William Butler Yeats, Auden escreveu: 'A Irlanda ainda tem sua loucura e seu clima/ Porque a poesia nada faz acontecer'. Ninguém, suponho, nem mesmo um visionário poético, esperaria que a lírica dispersasse a umidade da Ilha Esmeralda, e isso dá a Auden seu paradigma de impotência artística. A equiparação com a loucura da Irlanda é então mencionada para desencorajar a esperança comparativamente fútil, mas frequentemente alimentada, de que a quantidade correta de versos pode fazer algo acontecer - embora sua ineficácia na política irlandesa não represente o descrédito especial da arte, pois não está claro que no campo da política alguma outra coisa pudesse ser eficaz. 'Penso ser melhor para tempos como esses / Que a boca do poeta esteja silenciosa, porque, na verdade / Não temos o dom de estabelecer o direito de um estadista', escreveu Yeats como se fosse uma recusa poética de escrever um poema de guerra. E ele parece ter endossado o pensamento que Auden expressou a ponto de dignificar como arte as ações políticas fracassadas, mesmo que muito calorosamente motivadas: 'Conhecemos os sonhos deles; o bastante / Para saber que sonharam e estão mortos; / E o que senão excesso de amor / Os bestializou até que morressem? [...] Uma terrível beleza nasceu'. Que a política se torne poesia quando enobrecida pela fracasso é uma transferência sentimental, a qual duvido que fosse consoladora para os selvagens atiradores do Easter Rising, uma vez que estar empenhado de modo suficientemente sério na mudança política, a ponto de derramar sangue real, é exatamente não querer que a própria ação seja avaliada apenas como escrita desviada no meio da violência. Ter escorregado da ordem da efetividade para a ordem da arte, ter alcançado inadvertidamente algo equivalente ao pássaro dourado da sala do trono bizantino ou da figura desconexa de uma urna grega deve, então, ser um duplo fracasso para o guerreiro já derrotado.
'Sei que todos os versos que escrevi, todas as posições que assumi nos anos 1930, não salvaram um único judeu', escreveu Auden com sua característica e ardente honestidade. 'Aquelas atitudes, aqueles escritos, só servem a si próprios' (...) 
Essa é, naturalmente, uma demanda empírica, e é difícil saber o quanto ela é verdadeira simplesmente por causa das dificuldades no tópico da explicação histórica. Em certo sentido, o jazz foi a causa da Era do Jazz ou apenas um emblema de suas transformações morais? Os Beatles causaram ou apenas prefiguraram as perturbações políticas dos anos 1960? Ou será que a política simplesmente se tornou uma forma de arte naquele período - pelo menos a política associada à música - enquanto a história política acontecia num nível diferente de causação? Em todo o caso, como sabemos, mesmo as obras com intenção de fisgar a consciência para a preocupação política tinham a tendência, de modo geral, de provocar no máximo uma admiração dirigida a elas e uma autoadmiração moral para aqueles que as admiravam."

DANTO, Artur.  
O descredenciamento filosófico da arte. 
Tradução: Rodrigo Duarte. 
Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015. p. 35-37.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

O jogo do texto

Wolfgang Iser apresenta uma relação do texto literário como um espaço de convergência para o que denomina como sendo um jogo de perspectivas em que estratégias são empregadas de acordo com as possibilidades existentes em cada jogada feita.

Afirma que o texto literário, situado entre o autor e o leitor, "pode ser descrito em três níveis diversos: o estrutural, o funcional, o interpretativo. Uma descrição estrutural visará mapear o espaço; a funcional procurará explicar sua meta e a interpretativa perguntar-se-á por que jogamos e por que precisamos jogar. Uma resposta à última questão só pode ser interpretativa pois que o jogo, aparentemente, é fundado em nossa constituição antropológica e pode, com efeito, nos ajudar a captar o que somos." (p. 109-110).

Articule uma explicação desses três níveis [estrutural, funcional e interpretativo] a partir de um exemplo literário de livre escolha, procurando desenvolver as noções de significante fraturado, esquema, estratégia e papéis na busca por apresentar como ocorre a construção da ilusão consciente que sustenta a representação artística. Procure, com base no seu exemplo, responder de forma genérica "o que é o jogo e por que jogamos", entendendo que o que e o por que estão relacionados com esse texto literário/artístico.

ISER, Wolfgang. O jogo do texto.
In: LIMA, Luiz Costa (org.). A literatura e o leitor. 
2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

O autor como produtor - Walter Benjamin

Considerando a perspectiva de Walter Benjamin sobre tendência do autor e a qualidade de sua produção, elabore uma reflexão que desenvolva e/ou atualize esses argumentos, procurando exemplo(s) literário(s) em que possam ser identificados aspectos dessa discussão. Procure expressar inicialmente qual o seu ponto de vista sobre os conceitos de Benjamin e, se necessário, apresentar uma referência que confirme ou conteste as ideias presentes nas citações abaixo:

1) "Pretendo mostrar-vos que a tendência de uma obra literária só pode ser correta do ponto de vista político quando for correta também do ponto de vista literário. Isso significa que a tendência politicamente correta inclui uma tendência literária. E já acrescento imediatamente que é essa tendência literária contida implícita ou explicitamente em toda tendência política correta - é ela, e somente ela, que determina a qualidade da obra. É por isso, portanto, que a tendência política correta de uma obra inclui sua qualidade literária - porque inclui sua tendência literária." (p. 130).

2) "A melhor tendência é falsa quando não prescreve a atitude que o escritor deve adotar para concretizá-la. E o escritor só pode prescrever essa atitude em seu próprio trabalho: escrevendo. A tendência é a condição necessária, mas jamais a condição suficiente para o desempenho da função organizatória da obra." (p. 141).

BENJAMIN, Walter. O autor como produtor. 
In: _____. Magia e técnica, arte e política. 
Tradução: Sérgio Paulo Rouanet. 8. ed. 
São Paulo: Brasiliense, 2012.

domingo, 2 de setembro de 2018

Sobre o cânone literário brasileiro

[REIS, Roberto. Cânon. In: JOBIM, José Luís (org.) Palavras da crítica. Rio de Janeiro: Imago, 1992]
Roberto Reis afirma que para que se possa trabalhar o conceito de “cânon” é importante ter em mente que por trás de noções como linguagem, cultura, escrita e literatura está presente a noção de poder, pois o que se pretende, ao questionar o processo de canonização de obras literárias é, em última instância, colocar em xeque os mecanismos de poder a ele subjacentes. Considerando a linha de raciocínio dentro de uma dinâmica das práticas sociais em que a escrita e a leitura têm sido utilizadas como instrumentos de dominação social, o conceito de literatura seria entendido como uma prática discursiva.
O texto, em geral encerrado na moldura do livro, transita por uma sociedade na qual existem hierarquias de classe estratificando os indivíduos que compõem aquela sociedade. (...) O processo de canonização não pode ser isolado dos interesses dos grupos que foram responsáveis por sua instituição e, no fundo, o cânon reflete estes interesses e valores de classe.
O cânon é um evento histórico, visto ser possível rastrear a sua construção e a sua disseminação. Não é suficiente repassá-lo ou revisá-lo, lendo outros e novos textos, não canônicos e não canonizados, substituindo os ‘maiores’ pelos ‘menores’, os escritores pelas escritoras, e assim por diante. Tampouco basta – ainda que isto seja extremamente necessário – dilatar o cânon e nele incorporar outras formações discursivas, como a telenovela, o cinema, o cordel, a propaganda, a música popular, os livros didáticos ou infantis, a ficção científica, buscando uma maior representatividade dos discursos culturais. O que é problemático, em síntese, é a própria existência de um cânon, de uma canonização que reduplica as relações injustas que compartimentam a sociedade.
É também fundamental lançar mão de outros paradigmas de leitura, estabelecendo o contexto histórico como solo da interpretação. Ou seja, está em jogo uma maneira de ler, uma estratégia de leitura que seja capaz de fazer emergir as diferenças, em particular aquelas que conflitem com os sentidos que foram difundidos pela leitura canônica, responsável em última análise pela consagração e perenidade dos monumentos literários e via de regra reforçadora da ideologia dominante, subvertendo, desse modo, a hierarquia embutida em todo o processo.” (REIS, 1992, p. 76-77).

Realize um comentário que desenvolva pelo menos uma das questões abaixo:
Historicamente a literatura (bem como as demais artes) tem sido um veículo eficaz de transmissão de cultura?
O cânone literário leva em consideração autores e obras fora dos padrões do ocidente europeu?
O significado de qualquer juízo de valor sempre depende, entre outras coisas, do contexto em que foi emitido e de sua relação com os potenciais destinatários e sua capacidade de afetá-los ou mesmo convencê-los?

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Cronograma de trabalho - Estudos Literários II



- Ementa
- Estudo da teoria e da crítica literária através de seu desenvolvimento, abordagens e métodos, da segunda metade do século XX à contemporaneidade, por meio da análise sistemática de textos teóricos e da produção literária.

- Objetivos
Geral:
- Apresentar as principais teorias literárias do século XX, considerando-as como fator de questionamento sistemático sobre o fato literário, presente toda vez em que se analisa esse fato pelo exercício da crítica literária.

Específicos:
- Articular as teorias literárias contemporâneas à prática da crítica literária, no âmbito dos estudos literários acadêmicos circunscritos da segunda metade do século XX à contemporaneidade;
Analisar criticamente, de forma descritiva e sistemática, textos literários de ficção da literatura à luz das teorias literárias desenvolvidas a partir da segunda metade do século XX, considerando, inclusive, o aporte de afinidades existentes entre as disciplinas literárias (teoria e crítica) e as de outros sistemas (linguísticos ou não), de forma interdisciplinar e intertextual.

     - Metodologia de Ensino
    O conteúdo será desenvolvido por meio de aulas expositivo-dialogadas; destacando as discussões, debates e reflexões com o intuito de problematizar a percepção da literatura em suas mais variadas formas, bem como a sua relação com as demais artes, redimensionando conceitos e definições tidas como absolutas e evidenciando a construção de conceitos viáveis para cada abordagem, entendimento, percepção e interesse presente tanto na produção quanto na sua recepção.
  • - Material de apoio será disponibilizado no formato digital no blog: criticaliterariaufpel.blogspot.com.br
    - Descrição do Conteúdo/Unidades (Programa)
    - Teoria da literatura e teorias literárias no século XX e na atualidade; as teorias e os conceitos fundamentais do comparatismo;
    - Principais correntes da crítica literária;
    - Crítica e valor; crítica e cânone;
    - Crítica literária e análise do texto literário: normativismo, descritivismo;
    - Crítica acadêmica; resenha literária; jornalismo cultural
Cronograma de Execução
Semana
Data
Tópico Abordado
Prática/Teórica
16/08/18
Apresentação da disciplina. Comentários iniciais sobre avaliação e procedimentos de trabalho - incorporação das sugestões do grupo. Definição e aprovação do plano de ensino. Levantamento dos principais conceitos desenvolvidos na disciplina Estudos Literários I.
4
23/08/18
Integra CLC
4
30/08/18
Discussão com base nas principais dificuldades teóricas evidenciadas com o intuito de inserir a proposta com base nas noções de leituras, desleituras e não-leituras. Leitura indicada:
- BAYARD, Pierre. Como falar dos livros que não lemos? Tradução: Rejane Janowitzer. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.
4
06/09/18
Debater as experiências de leitura do grupo buscando relacionar os diversos aspectos advindos das situações narradas. Fazer um levantamento das obras referenciadas no livro de Pierre Bayard com o intuito de aprofundar o seu sentido nos encontros seguintes.
4
13/09/18
Discutir a seguinte questão: Quais obras estão tão presentes na cultura que não necessitam mais serem lidas? Essa dispensa da leitura evidencia um entendimento coerente da mesma ou apenas uma aceitação por parte da coletividade do que lhe foi dito acerca das mesmas? Reflexão sobre o conceito de cânone e sua relação com a crítica literária. Leitura do texto:
- REIS, Roberto. Cânon. In: JOBIM, José Luis (Org.). Palavras da crítica: tendências e conceitos no estudo da literatura. Rio de Janeiro: Imago, 1992.
4
27/09/18
As principais correntes da crítica literária a partir do autor, da sociedade, do texto e do leitor. Evidenciar as diferenças entre historiador, teórico e crítico e as aproximações necessárias na busca de uma análise e interpretação mais consistentes do texto literário.
4
04/10/18
Semana Acadêmica dos Cursos de Letras

11/10/18
    A questão da autoria – diferença entre narrador e autor.
    Discussão e comentários a partir do texto:
- BENJAMIN, Walter. O autor como produtor. In: _____. Magia e técnica, arte e política. Tradução: Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1985.

18/10/18
Reflexão com base nos textos indicados com o intuito de discutir o espaço ficcional e seu impacto no leitor – considerações sobre a Estética da Recepção:
- ISER, Wolfgang. O jogo do texto. In: LIMA, Luiz Costa (org.). A literatura e o leitor. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
- MANGUEL, Alberto. A última página. In: _____. Uma história da leitura. Tradução: Pedro Maia Soares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
- _____. Os livros e os dias. Tradução: José Geraldo Couto. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. (capítulos referentes aos meses de janeiro e maio de 2003).

10ª
25/10/18
Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão

11ª
01/11/18
Retórica e literatura: entender a abordagem retórica da literatura como uma modalidade intrínseca de crítica, que leva não apenas o texto em si, mas também o ato de emissão e seu efeito sobre o leitor. Comentários sobre alguns aspectos da teoria Formalista para embasar a continuidade das discussões.

12ª
08/11/18
Estruturalismo e pós-estruturalismo: a busca por um modelo que pudesse abordar todas as formas narrativas existentes, suas potencialidades e limitações.
- TODOROV, Tzvetan. As estruturas narrativas. Tradução: Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Perspectiva, 2006.
- BONNICI, Thomas. Teorias Estruturalistas e Pós-Estruturalistas. In: BONNICI, Thomas; ZOLIN, Lúcia Osana. (Orgs.). Teoria Literária. Abordagens históricas e tendências contemporâneas. 3. ed. Rev. e Ampl. Maringá: EDUEM, 2009.

13ª
22/11/18
Literatura e Sociedade: reflexão e discussão a partir da leitura do texto:
- SILVA, Marisa Corrêa. Crítica sociológica. In: BONNICI, Thomas; ZOLIN, Lúcia Osana. (Orgs.). Teoria Literária. Abordagens históricas e tendências contemporâneas. 3. ed. Rev. e Ampl. Maringá: EDUEM, 2009.

14ª
29/11/18
Descontrutivismo: se evidencia pela crítica à concepção metafísica que busca a unificação de sentido das coisas, dos sujeitos e do mundo.
- SISCAR, Marcos. A desconstrução de Jacques Derrida. In: BONNICI, Thomas; ZOLIN, Lúcia Osana. (Orgs.). Teoria Literária. Abordagens históricas e tendências contemporâneas. 3. ed. Rev. e Ampl. Maringá: EDUEM, 2009.

15ª
06/12/18
Literatura de testemunho: reflexão a partir das narrativas autobiográficas.
- SARLO, Beatriz. Tempo passado. Cultura da memória e guinada subjetiva. Tradução: Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG, 2007.
- SELIGMANN-SILVA, Márcio. (Org.). História, memória, literatura. O testemunho na era das catástrofes. Campinas: Editora Unicamp, 2003.

16ª
13/12/18
Discussões a partir das abordagens presentes no texto:
- MARTINS, Maria Helena. (Org.). Outras leituras: literatura, televisão, jornalismo de arte e cultura, linguagens interagentes. São Paulo: Editora SENAC São Paulo; Itaú Cultural, 2000.
Organização de projetos para o estudo crítico de um texto literário de livre escolha. Apresentação de referências de outras perspectivas críticas para a elaboração do projeto, tais como: crítica feminista, psicanalítica, pós-colonialista.
- Avaliação da disciplina - comentários sobre o aproveitamento e as atividades realizadas. Encerramento da disciplina.

17ª
20/12/18
Exame