Na próxima quinta-feira iniciaremos as atividades do curso "Sob a égide do totalitarismo e autoritarismo: a literatura como reflexão" e para o primeiro encontro, além das apresentações iniciais do projeto, estaremos discutindo o contexto social a que as leituras sugeridas no projeto estão inseridas. Como será de prática ao decorrer das atividades, o resumo abaixo será uma apresentação introdutória inicial paras as reflexões de cada respectivo encontro.
Literatura distópica e seu contexto social.
por Douglas Eralldo
No
decorrer do curso “sob a égide do totalitarismo e autoritarismo:
a literatura como reflexão” teremos como ponto de partida uma seleção de
leituras sugeridas que conduzirão nossas reflexões e abordagens. Esta seleção é
especialmente composta por obras que ficaram conhecidas como distopias ou, no
caso de parte das obras nacionais, narrativas do realismo fantástico, tendo
todas elas importantes e relevantes reflexões sobre questões relativas ao
poder, mas principalmente a respeito do objetivo principal deste projeto que é
refletir sobre o totalitarismo e o autoritarismo.
Como
forma de introduzir nossas discussões, estes resumos prévios buscarão
apresentar algumas questões iniciais para cada encontro de tal modo que sirvam
de suporte às reflexões e estimuladores do debate. Mas antes de penetrarmos
numa pequena viagem ao contexto social e histórico e seus reflexos em algumas
das obras a serem abordadas aqui, de antemão se poderia levantar um
questionamento: por que utilizar a literatura como reflexão? Não desprezando
outras ricas contribuições de pensadores, críticos e estudiosos, creio que
podemos responder a esta pergunta com o encerramento de Alfredo Bosi no seu
texto, Narrativa e Resistência em que
de forma bastante poderosa ele afirma:
a narrativa descobre a vida
verdadeira, e que esta abraça e transcende a vida real. A literatura, com ser
ficção, resiste à mentira. É nesse horizonte que o espaço da literatura,
considerado em geral o lugar da fantasia, pode ser o lugar da verdade mais
exigente. (BOSI, 1997, p.27)
Tal
definição exprime bem as complexidades da literatura e também seu poder e
impacto. Aliás, vale dizer que para estas discussões observaremos os impactos
da obra sobre seus contextos sociais e também dos contextos sociais sobre as
respectivas obras, o que nos leva imediatamente às observações de Antônio
Candido acerca de “literatura e sociedade”, especialmente observando-o quanto à
necessidade de fundir texto e contexto de forma que se produza uma
interpretação crítica dialética. Além disso, nesse caso vale lembrar conforme o
crítico de que “sabemos, ainda, que o externo (no caso, o social) importa, não
como causa, nem como significado, mas como elemento que desempenha certo papel
na constituição da estrutura, tornando-se, portanto, interno.”[1]
Com
tais premissas presentes, dediquemo-nos então a um breve olhar acerca de
algumas das obras selecionadas, como o caso de Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley publicado em 1932. Nesta
obra encontramos uma sociedade futurística que especula avanços da ciência como
a reprodução humana em laboratório e um controle total através do prazer
absoluto e do excesso de informação. Fazendo aqui o alerta da pouca
confiabilidade da opinião do próprio autor sobre sua obra, é interessante
observar Huxley ao falar sobre a temática de seu romance em um prefácio de 1946
dizendo sobre ele que “não é o avanço da
ciência em si; é esse avanço na medida que afeta os seres humanos”[2] o
elemento central a ser observado em sua obra. E há nela uma série de
especulações científicas de química e engenharia, contudo é o que chama de
“ciências da vida” como a biologia, psicologia e fisiologia que impactarão os
habitantes ficcionais do romance. Logicamente isto aponta para um tempo de
inquietações científicas, entretanto é outro elemento do contexto social que demarcará
fortemente sua presença na obra do autor, ainda que o mesmo não comente este
ponto de maneira específica. Sobre o processo de escrita, Huxley diz que “nessa
época, eu a projetei para daqui a seiscentos anos”[3]
porém seus olhos não conseguem fugir de algo presente a seu tempo: a revolução
industrial, especialmente a indústria automobilística que impactava o início
novo século, principalmente, no caso do livro, os métodos de Henry Ford. Não
deixa de ser curioso que será justamente este processo de engenharia de
produção o responsável por toda a hierarquia da sociedade distópica de Huxley.
O fordismo, aliás, é uma presença marcante em toda a narrativa, tanto que seus
anos são marcados como “antes de Ford” e “depois de Ford” elevando Henry Ford a
uma divindade produtiva e industrial cuja filosofia comandará todo seu novo
“Estado Mundial”. A presença de Ford e seus métodos no livro vão além, compondo
inclusive a estrutura narrativa da obra, especialmente seus primeiros capítulos
em que o leitor conduzido pela voz em terceira pessoa fará um passeio bastante
didático a uma linha de montagem, no romance, entretanto, ao contrário dos
calhambeques do velho Henry, o produto final desta linha fabril (com diversas
etapas de processos) serão os seres humanos, produzidos em escala controlada e
replicados, previamente projetados para ocuparem suas diferentes castas na
estrutura do Estado Mundial.
À
altura de sua publicação, Admirável Mundo
Novo chega numa terceira década de um século deveras agitado e sob o
impacto de grandes mudanças sociais e políticas. Não é o primeiro romance do
gênero distópico é bem verdade, o posto em geral é dado ao romance do escritor
Russo Yevgeny Zamyatin, Nós,
publicado em 1924, fora da Rússia, país que desde 1917 passava por grandes
transformações e conflitos a partir da revolução bolchevique. Muitos
pesquisadores apontam que tanto Huxley como Orwell foram leitores desta obra. Mas
retomando Admirável Mundo Novo, este
traz o universo distópico bastante arraigado à busca da utopia, por isso o uso
das diversas ferramentas e recursos para a obtenção total da felicidade, e, no
campo político, tendo como objeto final a “estabilidade social”, a grande garantidora
do poder totalitário. Nesse sentido é curioso observar que a obra de Huxley
assim como a de Zamyatin estão inseridas anteriormente ou no início dos dois
principais processos totalitários do século, os regimes de Stálin na Rússia, e
o que viria a nascer com a chegada de Hitler ao poder na Alemanha em 1933, o
nazismo. Desse modo é um tanto natural que o regime de Stálin e o de Hitler
considerados os “modelos” de regimes totalitários e que serviram de bases, por
exemplo, para os estudos de Hannah Arendt, entre outros pensadores e
pesquisadores, venham a ter influência mais direta em obras como 1984, de George Orwell e Fahrenheit 451, de Ray Bradbury. Levando
isto em consideração vale portanto destacar a antevisão e a capacidade de ambos
os autores de por meio na narrativa literária explicitarem tendências sombrias
que vieram a ser ratificadas pelo “mundo real”.
Falando
em George Orwell, este tornou-se um verdadeiro pregador contra o totalitarismo
sendo que 1984 livro escrito durante
o ano de 1948 e publicado em 1949 é tido como fruto desta sua jornada, sendo também
sua última publicação, inclusive, post
mortem. Dentre as distopias 1984
é provavelmente a mais popular do gênero e que tem sido revisitada desde então,
voltando a ser o centro de atenções recentemente com o crescimento de
movimentos políticos extremistas e o reacender do ultranacionalismo de direita
que se espalhou pelo mundo. Além disso, parte da popularidade do romance
deve-se também “pelas profecias” do romance a respeito das novas tecnologias e
mecanismos de vigilância do Estado. Contudo, nesse caso, seria possível dizer
que menos profetas e mais observadores e capazes de descrever tendências são os
escritores. Na verdade, no caso do romance que popularizou o termo “o Grande
Irmão está de olho em você” a partir da vigilância do Estado por meio das
teletelas, aponta para o impacto de um invento recente e que mudaria o modo de
vida da sociedade: a televisão, cujas primeiras produções em série se deram nos
anos quarenta. Huxley, por exemplo, sem esta informação concentra nos cinemas e
seus “blockbusters” alienantes, cheios de aventura e entretenimento como
tecnologia visual (e cujo conceito de controle midiático voltará a ser
trabalhado em Fahrenheit 451, de 1953
com televisões do tamanho de uma parede e com a programação recheada de
inutilidades alienantes) a ser usada como mecanismo de controle. Em ambos os
casos os autores apresentam usos menos nobre para as novas tecnologias. Mas
deixemo-las e retomemos a questão política presente. 1984 chegou às livrarias americanas em pleno Macarthismo e sua
intensa campanha anticomunista, que o alça a sucesso imediato, sendo que ainda
hoje o livro é tido muitas vezes como simples oposição ao regime de Stálin.
Todavia a respeito desta visão mais restritas é importante observar Fromm:
mas todo aquele que enxergar na
descrição de Orwell apenas outra denúncia do stalinismo estará confundindo um
elemento essencial da análise de Orwell. Na verdade, ele fala sobre um
progresso que também está acontecendo nos países industriais do ocidente,
apenas num ritmo mais lento que na Rússia e na China. (FROMM, Erich, 2013,
p.373)
Dentre
outras coisas, o que Fromm pretende é argumentar que imaginar ou conceber 1984 apenas como uma obra anti-Stálin é
bastante restritivo e aponta ainda que Orwell (que inclusive estivera nos
campos de batalha contra o regime de Franco) tinha na verdade grandes
preocupações com os rumos do próprio socialismo inglês colocando-se num campo à
esquerda da própria esquerda. Contudo, não podemos ignorar que ambos regimes
totalitários estão fortemente presentes em toda a estruturação da narrativa de Orwell
que antes de 1984 também publicara a
alegoria A Revolução dos Bichos este
sim um crítica mais explícita ao regime soviético. Ainda sobre 1984, é podemos observar que o livro
estabelece um forte diálogo com as observações de Hannah Arendt sobre “as origens
do totalitarismo”, pois em sua ficção Orwell demonstra de modo prático
características como as da propaganda totalitária e da própria infalibilidade
do líder totalitário; no romance, por exemplo, o Ministério da Verdade é o
órgão de constante alteração da informação de tal modo que o Grande Irmão
jamais falhe, sendo o mesmo órgão responsável pela propaganda e que trabalha
numa lógica crescente e presente nos tempos atuais que é das “verdades
alternativas”.
Também
fruto desse pós-guerra, Fahrenheit 451
carrega as influências daqueles dias sombrios, num romance cuja temática
central é a queima de livros e apresenta um estado totalitário e intolerante ao
conhecimento representado pelos livros. Não devemos ignorar, é bem verdade, que
a “queima” de livros não foi um monopólio de Hitler ao longo da história, mas
certamente suas fogueiras contribuíram pelo menos em parte para a atividade do
bombeiro Guy Montag, cuja função era a de justamente queimar livros. Contudo, o
alerta de Bradbury no romance vai além de uma crítica à intolerância cultural
dos regimes totalitários e a observarmos a coda escrita para o livro, conflitos
à época da própria publicação em 1953, uma sociedade americana dividida em
diversos estratos sociais, parece contribuir para as preocupações do autor ao
apontar que “existe mais de uma maneira de queimar um livro. E o mundo está
cheio de pessoas carregando fósforos acesos”[4]
sendo que “o fósforo” trata-se de uma metáfora às diferentes formas de censura
e banimento da arte. Na verdade o autor elenca o conjunto de minorias, editores
e “autores de literatura insossa” como possíveis portadores destes “fósforos”.
Nesse ponto o autor e sua personagem Capitão Beatty assumem a mesma voz, visto
que num diálogo com Montag, o primeiro argumenta sobre como “estratos sociais”
podem debelarem-se contra os livros, respectivamente contra a arte e a cultura.
Essa observação faz-se importante porque a obra atira sobre as massas este
desejo pirotécnico como podemos ver na fala do capitão “aí está, Montag. A
coisa não veio do governo. Não houve nenhum decreto, nenhuma declaração,
nenhuma censura como ponto de partida. Não! A tecnologia, a exploração das
massas e a pressão das minorias fizeram a façanha”[5].
Em tempos de opiniões acirradas como hoje, com posições inflamadas à direita e
à esquerda, a fala de Beatty ainda faz bastante sentido, especialmente se
transportá-la para as relações virtuais. O livro, aliás, passa-se num futuro
que poderia ser agora, pois sua narrativa acontece após os anos 1990 e depois
de duas vitórias em guerras atômicas, outra preocupação bastante presente na
literatura pós-guerra. Até aqui temos um traçado histórico capaz de abrir
reflexões acerca do surgimento das distopias, ou antiutopias, como foram sendo
chamadas inicialmente. Além disso, leva-nos a perguntarmo-nos, e o Brasil?
Por
estas terras o exemplar mais próximo em termos de gênero distópico é Não Verás País Nenhum, de Ignácio Loyola
Brandão de 1972. Com sua narrativa árida e putrefata o romance publicado no
auge da repressão do regime instaurado no país a partir de 1964 avança um pouco
no tempo especulando uma nova possibilidade histórica. Em sua narrativa o termo
“entreguista” é levado ao auge com uma nação controlada por multinacionais. Não
escapam de seu olhar a corrupção característica ao país que e vez de um
“Estado” é o “Esquema” quem controla uma hierarquia de corrupção generalizada
num ambiente desolado, sem água e sem recursos naturais capazes de garantir a
sobrevivência humana. A obra, por sinal, com isso nos parece mais sombria e
aterrorizante justamente porque enquanto acompanhamos a peregrinação e a
narrativa de Souza, a incapacidade de qualquer resistência é clara, pois ao ser
controlado pelo “Esquema” todos fazem parte deste Estado, ao mesmo tempo que
desconhecem seu tamanho e mesmo quem controla este “esquema.” Se noutras obras
do gênero você possui um Grande Benfeitor,
um administrador mundial ou o Grande Irmão, na obra é o “Esquema”,
distante, sem rosto e onipresente que não permite ninguém ultrapassar suas
respectivas hierarquias e que mantém o constante clima de combate entre todos.
Sobre esta obra vale ainda destacar sua versatilidade no campo dos gêneros
porque mesmo reunindo os elementos concernentes às distopias ali está presente
também o insólito e o fantástico que caracterizam o período como aponta
Silviano Santiago:
houve dois tipos de livros que
tiveram êxito durante o período: textos que se filiam ao realismo dito mágico e
que, através de um discurso metafórico e de lógica onírica, pretendem, crítica
e mascaradamente, dramatizar situações passíveis de censura, e os
romances-reportagem, cuja intenção fundamental é a de desficcionalizar o texto
literário e com isso influir, com contundência, no processo de revelação do
real. (SANTIAGO, 1982, p.72)
Fazem
parte deste grupo outras leituras sugeridas para este projeto e que acabam
estruturando-se como argumenta Silviano Santiago. Uma delas é Incidente em
Antares, de Érico Veríssimo, que em sua primeira parte ao reconstituir a
história de Antares descobre também a própria história e formação social do
Brasil em sequências de conflitos e golpes e contragolpes que nos levam a
pensar sobre o que aborda João Luis Pereira Ourique em sua análise de O Fígado de Prometeu ao dizer que embora
ainda “não totalmente aceita no contexto da crítica brasileira: o de que não
houve períodos de exceção no Brasil, mas sim de que toda a história brasileira
é um período de exceção, no qual vislumbramos lampejos de democracia.”[6]
Serão,
sobretudo, os anos após o fim do Estado Novo e depois com o retorno democrático
de Getúlio Vargas ao poder, indo até a chegada do golpe militar de 64 que Érico
Veríssimo através de seu olhar fará sua “revelação do real” através do estranho
incidente de uma sexta-feira 13 e seus mortos insepultos, que além da greve
geral a tratar de um sindicalismo combativo daqueles tempos, a narrativa dialogará
com a história. O romance, diga-se, se encerra abruptamente com a
impossibilidade de uma criança falar a palavra “liberdade” pichada num muro,
demonstrando com eloquência “a verdade mais exigente” daquele período.
O
regime militar é também fonte paras as obras do escritor goiano José J. Veiga
que também se integram às características do período, A Hora dos Ruminantes e Sombras
de Reis Barbudos, que mais uma vez suspeitando do autor, mas sem deixar de
ouvi-lo, vejamos o que Veiga disse da relação de suas obras com seus
respectivos contextos sociais:
em A hora dos ruminantes, eu
pensava que ela ia ser curta. Por isso aquele final otimista. Os ruminantes
foram embora, deixaram a sujeira aí, mas a gente limpa. O relógio da igreja,
que estava parado há muito tempo, enguiçado, foi consertado, bateu horas, todo
mundo se animou. Fui muito criticado por alguns, que me acharam muito otimista.
Daí eu fiz uma espécie de continuação em Sombras de reis barbudos, livro no
qual a repressão e o esmagamento chegam ao auge. Mas no fim, pensando bem, a
ditadura acabou como está em A hora dos ruminantes: saiu pela porta dos fundos,
não foi?[7]
Mas
não podemos deixar de observar as particularidades de cada uma das duas obras e
de que o contexto social nelas é trazido pela alegoria. Em A Hora dos Ruminantes as relações de poder vão insinuando-se
enquanto a atmosfera do ambiente extravasa na insólita invasão de cachorros e
bois a Manarairema sendo que Amâncio Mendes revela um quadro não só da ficção,
mas do contexto externo “aí é que está o seu erro. Você fala como se não
tivesse acontecido nada. Direitos? Que direitos! Quem não deve não teme! Tudo
isso já morreu.”[8]
Já em Sombras de Reis Barbudos o auge
desse esmagamento e repressão surge de forma ainda mais particular sendo que o
autor não traz nenhum militarismo em sua ficção, mas sim através do poder
exercido pela Companhia Taitara de Melhoramentos. Concedendo à iniciativa
privada o poder e a repressão, Veiga discorre a meios e modus operandis
reconhecíveis aos brasileiros daquela época, como a violência, o
enclausuramento, o clima de conflito e espionagem civil numa cidade em que as
pessoas são restringidas em sua mobilidade, e, não apenas isso, mas também são
censuradas quanto seus próprios pensamentos.
Enfim,
a intenção aqui era de delinear um panorama dos contextos a que estão inseridas
as obras a serem debatidas durante o projeto, fossem eles históricos ou sociais,
de modo que isso possa contribuir para nossa interpretação e abrir caminho para
a ampliação dos debates e reflexões, e que ao final do curso façam parte de um
todo que nos permita acrescer algo às leituras realizadas e colaborar para uma
interpretação crítica capaz de entendê-las melhor, além da construção de uma
reflexão que colabore para a análise do nosso presente conturbado.
[1] Cf
CANDIDO, 2006, p.13
[2] Cf HUXLEY, Aldous, 2016, p.11
[3] Cf HUXLEY, Aldous, 2016, pp.10-8
[4] Cf BRADBURY, Ray, 2014, p.211
[5] Cf BRADBURY, Ray, 2014, p.75
[6] Cf OURIQUE, J. L. P, 2013.
[7] Cf
VEIGA, José J. em entrevista reproduzida no blog Banzeiro Textual
[8] CF
VEIGA, José J., 2015, p.74
Bibliografia
ARENDT,
Hannah. As
Origens do Totalitarismo:
São Paulo, 1998.
BOSI,
Alfredo in: Narrativa e Resistência.
BRADBURY,
Ray. Fahrenheit
451:
Globo de Bolso. Rio de Janeiro, 2014.
BRANDÃO,
Ignácio de Loyola. Cadeiras
Proibidas:
Global Editora, São Paulo, 2012.
__________________________.
Não
Verás País Nenhum:
Global Editora, 2012.
CANDIDO,
Antônio. Literatura
e Sociedade:
Ouro Sobre Azul. Rio de Janeiro, 2006
HUXLEY,
Aldous. Admirável
Mundo Novo:
Biblioteca Azul, 2016.
OURIQUE,
João Luis Pereira. In: Sobre
a nossa renovada capacidade de sofrer… Uma
leitura d’O
fígado de Prometeu,
de Antonio Callado.
ORWELL,
George, 1984
(13ª
Impressão): Companhia das Letras. São Paulo, 2013.
SANTIAGO,
Silviano. Repressão
e censura no campo das artes na década de 70.
In:Vale
quanto pesa. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 1982.
VEIGA,
J. José. A Hora
dos Ruminantes:
Companhia
das Letras.
São Paulo, 2015.
________.
Sombras de Reis
Barbudos.
Companhia das Letras, 2015.
________.
Em: Entrevista José J. Veiga, Revista Banzeiro. Disponível em
<http://banzeirotextual.blogspot.com.br/2010/03/jose-j-veiga-entrevista.html>
Acesso: 25/11/2015.
VERISSIMO,
Erico. Incidente
em Antares:
Editora Globo. São Paulo, 1998.
ZAMYATIN,
Yevgeny. Nós.
1924
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